sábado, 27 de setembro de 2014

O egoísmo do tempo



O egoísmo do tempo. 

Coisas para gastar. 

Gastar dinheiro, gastar energia e gastar tempo.






Uma contradição: um texto um tanto quanto longo, e com um título extenso. Texto com situações tensas em uma época de coisas rápidas e objetivas. O que não é comum para alguém, pode ser classificado como algo tenso, de difícil compreensão, difícil assimilação, ou difícil adaptação.  Sabores que podem provocar saberes, alimentando a alma e o espírito, o corpo e a mente, o conhecimento.

Um texto com alguns títulos disponíveis, já que cada um tem um tempo, um dinheiro e uma energia. Cada um pode definir como gastar seu tempo, seu dinheiro e sua energia. Cada um pode chegar a um mercado ou feira, e escolher entre as mercadorias, algo de acordo com seu tempo, seus valores ou suas posses, e suas energias. Critérios de tempo e energia; valores nutricionais e substanciais, morais ou legais. A dependência de valores financeiros e gastronômicos, patológicos e ergométricos de cada um. Elementos disponíveis ou necessários para executar esta ou aquela tarefa de aquisição, que poderá gerar novas tarefas, com uma demanda de tempo e energia. Calorias necessárias ao cozimento e calorias computadas pela nutrologia.

Muito tempo, muita energia e muito dinheiro, pode ser gasto, para ganhar conhecimento e informação. Embora haja a nossa volta uma enorme quantidade de informações e conhecimentos, sem a necessidade de gastos financeiros. Andar em transportes coletivos de massa, como: trem, metro, barcas, e sistema BRT ou VLT, requer um conhecimento: o entendimento das informações contidas nos painéis das estações. Sentidos e direções, tempos e distancias; comodidades, permissões e não permissões, educação e prioridade; comportamento em situações de emergência, tudo descrito por uma komunikologia. E cada um deve dedicar o seu próprio tempo para entender as informações e conhecimentos contidos naquela komunikologia expressa por símbolos, em placas e painéis, onde o transporte pode ser direto ou expresso, parador ou semi-direto. Sem tempo para uma parada, com um simples café expresso no balcão, ou tirado direto de uma maquina.  Um café passado em filtro de papel ou pano já é coisa do passado.

Um conhecimento sem custos adicionais no valor do ticket ou ingresso, passe ou passagem. Afinal cada um esta em uma estação de embarque ou desembarque de passagem, como um passageiro e de passagem, sem a intenção de permanecer naquele local. Qualquer conhecimento adquirido pode ser transportado.

Temos a necessidade psicológica e social de comprar uma informação empacotada ou enlatada, em livros, e vendida, em cursos e escolas. Mais a necessidade de um professor, que tenha habilidade em abrir pacotes e latas de conhecimento e informação. O conhecimento importado costuma ter mais valor que o nacional. Assim como o conhecimento, os produtos podem ser cultivados e cultuados no Brasil, para depois serem exportados, voltando então como um produto importado ou conhecimento produtivo e criativo, agregado de valores históricos daqueles que souberam colher, embalar e industrializar, usando de uma palavra e um processo atual, de colher, descrever e promover: uma inovação, a criatividade.

Investir o tempo em leituras, aulas e conferencias; congressos e seminários é uma ocupação do tempo disponível para ganhar conhecimento e informação. E muito dinheiro pode ser gasto para ocupar e gastar este tempo. Dinheiro para pagar aulas e explicadores, colégios e escolas; faculdades e universidades. Custear transportes e deslocamentos, para chegar a um local de ensino, requer tempo, energia e valores. 

Investimento pessoal requer gasto de tempo, gastos financeiros, e gasto de energia. Gastos e gestos financeiros, gestos que produzem um trabalho, uma práxis, gestos que produzem um produto que tenha um valor de mercado, e que possa ser comercializado. Produtos independentes de suas naturezas, que possam ser bens tangíveis ou intangíveis, físicos ou intelectuais, e até morais.

A ocupação dos neurônios fazendo sinapses, as trocas de informações entre os lobos cerebrais consultando arquivos anteriores, articulando e relacionando com as informações recebidas no momento, necessita da energia produzida por alimentos ingeridos e processados. Energias encontradas nos estados: gasoso, solido ou liquido. Energias que o organismo saberá misturar e processar, quebrando moléculas e separando as necessárias, para manter o corpo vivo e produzir novos conhecimentos de avanço e conservação. Enquanto uma química orgânica acontece no interior do organismo, uma química inorgânica acontece do lado de fora do organismo em frascos e embalagens, com produtos elétricos e eletrônicos.

 As informações nos chegam de toda parte. Vivemos imersos em um oceano de informações. Alimentos são ingeridos com uma infinidade de informações, onde a fisiologia, a anatomia e a digestão descobrirão e transformarão, a partir do seu conhecimento e gestão. Assim como o homem dividiu as ciências, dividiu o corpo humano com suas funções. Enquanto o organismo detalha e explora o conhecimento contido nos alimentos, os olhos detalharam e exploram as informações contidas nos rótulos e nas embalagens. 

E existe um tempo a ser gasto, que não se gasta dinheiro. Um tempo desgastado pelo tempo pela correria do dia a dia. Um tempo que não se gasta dinheiro com deslocamentos, não se gasta dinheiro para criar um ambiente agradável e confortável. Não se gasta dinheiro com alimentos e processamentos. Um tempo onde se gasta apenas a energia acumulada e estocada em forma de gorduras na camada externa do corpo, o tecido adiposo, e em moléculas de açúcar correndo na circulação sanguínea. 

Um gasto imperceptível de energia que pode ser compensado pela exposição de energias em um dia de sol, pela energia produzida ao mirar uma paisagem composta de elementos naturais com a brisa mansa, sentida na pele e um leve sussurrar produzido pelas das folhas das arvores. Energias absorvidas só por mirar as ondas do mar. Uma energia absorvida onde o conhecimento científico denomina como situações saudáveis e revigorantes, situações que beneficiam o bem estar e a saúde. Energias aconselhadas por médicos que associam comportamentos químicos internos e comportamentos físicos e emocionais externos.

O egoísmo do tempo, um tempo a ser gasto somente por aquilo, e com aquilo que achamos e julgamos valer a pena. Independente da leitura dos outros que possam estar a nossa volta. Pessoas com tempo disponível a ceder, a ouvir e a escutar, sem algo em troca para esperar. Talvez receber na mesma moeda de parar, ouvir e escutar, dar e receber.

Rio de Janeiro/RJ ─  27/09/2014







Disponível em



Palavras Chaves: gestão; qualidade; conhecimento

Palabras Clave: gestión; la calidad; el conocimiento

Key Words: management; quality;  knowledge


Texto produzido para:
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Cadastro Municipal de Entidades Culturais da Fundação Cultural Capitania das Artes

Natal/RN




Roberto Cardoso
Desenvolvedor de Komunicologia


 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Seitas e receitas (5)



Seitas e receitas (5)

Sugestão de entradas e saídas.
As retiradas para o tira gosto, e os que tiram proveitos.

A princípio devem ser servidos como tira gosto em entradas, antes das refeições, os petiscos antigos e tradicionais. Espetinhos de salsicha, com pimentão, cenoura e queijo, também muito conhecido como sacanagem. Sirva torradinhas de pão velho com patê feito de sobras de miúdos moídos misturados com banha, ate formar uma pasta unguenta e melequenta. 

Troque as iscas de linguado com molho rose ou molho golf, pelas línguas do seu falso eleitorado, com molho de espinhos de roseira e golfadas de mamadeira. Outra opção é Quiche de ginga com jiló: http:/quiche-de-ginga-com-jilo.html

Uma refeição em família com a Tia Chester, com o catita fofoqueira, a rata do portão mais o filhote de bem-te-vi, deve ser oferecida com fartura, e muita sacanagem, na entrada e na saída. O ideal seria oferecer somente os palitos, sem os acepipes, ou seja, uma variação da sacanagem: uma sacanagem com a sacanagem. Para que os palitos fiquem presos em suas gargantas. Ofereça também caroços de azeitonas para facilitar a deglutição. Mas eles podem desconfiar e não aceitar. 

Outra opção seria oferecer palitos diversos, de preferência a palitos de fósforos riscados, palitos de churrasco usados e queimados, ou cotonetes sujos e melecados. Sirvam em latinhas de sardinha vazias, pedacinhos de mortadela velha e queijo mofado, com molho chumbinho para acompanhar. 

Bolinhos de fubá com cimento também pode fazer muito sucesso se for oferecido água com fartura, direto da torneira. Fáceis de fazer: misturando cimentos com fubás e fubás. Ao pó formado mistura-se com um elemento líquido ou aquoso, água e óleo queimado, até o pondo de enrolar e fazer bolinhas. Finalize as bolinhas passando por fora sal de fruta, ou bicarbonato de sódio, para dar uma efervescência ao entrar em contato com a água, provocando asfixia. Os bolinhos podem variar de cor e de sabor, associando: fubá branco ou fubá amarelo; cimento branco ou cimento portland; sal ou açúcar; soda caustica ou diabo verde; acido sulfúrico ou acido muriático. Espalhe os bolinhos pela casa ou pela mesa. 

Para um publico mais exigente e seleto que não aceita, ou não tolera receitas caseiras, é possível encontrar acepipes industrializados, e com nomes sugestivos. São também conhecidos como veneno de rato, e pelos analfabetos funcionais, é conhecido como remédio para rato.

De preferência para ornamentar a mesa e o chão com ratoeiras armadas. Nunca se sabe o que poderá acontecer, de sentarem à mesa o ficar correndo pelo chão.
O ideal é que o tira gosto deixe um gosto amargo na boca.

Rio de Janeiro/RJ ─  18/09/2014







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